Expedia Team, em November 5, 2015

Dicas de pesca no Brasil

É fato que a dimensão territorial, as belezas naturais e a biodiversidade do Brasil são elementos primordiais para alavancar o turismo nacional. A infinidade de atrações agradam turistas de todos os cantos, estilos e oferece atividades para qualquer ocasião. E quando o assunto é pescaria, nossas águas dão um show à parte.

Considerada oficialmente como um segmento turístico, desde 1998, a pesca esportiva ganha cada vez mais espaço nos roteiros de viagens e vem crescendo tanto para os amadores como para os profissionais.

Contando com o apoio do Ministério da Pesca e Aquicultura, a prática também colabora com a conservação dos recursos naturais nos destinos turísticos. Lembrando que, acima do lazer e diversão, é importante seguir algumas regrinhas básicas para estar de acordo com as normas de pescaria. Seja onde for, para mais informações sobre pesca esportiva e segura entre no Pesca & Companhia e tire todas suas dúvidas.

Dentre tantos lugares maravilhosos e perfeitos para juntar um grupo de amigos e sair para pescar, iremos pontuar alguns dos melhores destinos que têm tudo para sua próxima “história de pescador” ser um sucesso.

Antes de mais nada, lembre-se de:

  • Respeitar as cotas de captura e transporte
  • Respeitar os tamanhos mínimos de captura
  • Soltar as espécies proibidas
  • Não pescar em áreas proibidas
  • Não introduzir espécies

No Pantanal mato-grossense 

Apresentando umas das mais ricas biodiversidades do planeta, a região é ainda a maior planície de inundação continua do mundo, considerada santuário ecológico da humanidade. Para aproveitar ao máximo a pescaria, recomenda-se o período entre março e outubro que é quando as planícies não estão mais alagadas e os rios estão mais secos. Nota: nos meses de março e abril os rios ainda estão mais cheios e há poucos turistas na região.

Rio Quebra Anzol - douradoRio Quebra Anzol – dourado

Nas águas, as centenas de rios e afluentes reúnem mais de 260 espécies de peixes, tendo o pacu, a piraputanga, o piau e os peixes de couro – como jaús e pintados – como os mais procurados, além, é claro, do famoso dourado. Para os menos experientes, a pesca de piranhas também pode ser uma boa, onde só é necessário o trio básico: vara, linha e anzol.

Na hora de escolher onde se hospedar, há uma boa estrutura de hotéis e pousadas, principalmente nas cidades mais populares para a prática como Poconé e Cáceres, no Mato Grosso, ou Corumbá e Porto Mortinho, no Mato Grosso do Sul.  Uma alternativa um pouco mais “selvagem” é escolher alguns dos barcos-hotéis, onde os turistas podem chegar em áreas mais remotas para pescar nos melhores pontos da região.

No Araguaia

Cortando cinco estados brasileiros, a pesca esportiva no Rio Araguaia é uma das principais atrações e já se tornou o esporte característico da região de Goiás. Nos seus cerca de 2,6 mil quilômetros de extensão, já foram encontradas cerca de 300 diferentes espécies de peixes. Dentre elas, as mais cobiçadas são as cacharas, piraíbas, tucunarés-azuis, pirararas, surubins-chicotes, pirarucus, pintados, aruanãs, apapás, cachorras, matrinxãs e bicudas. Lembrete: a pesca predatória é totalmente proibida no Rio Araguaia. Todos os peixes devem ser devolvidos após capturados.

Tucunaré-azul
Tucunaré-azul

Se estiver procurando por tranquilidade e sossego, vale lembrar ainda que a popularidade do lugar lota as águas de barcos na alta temporada – mais precisamente no mês de julho. Os hotéis também ficam super movimentados, principalmente nos municípios mais concorridos como Aruanã, Luís Alves, e o distrito de São Miguel do Araguaia. No entanto, independentemente da época do ano, as paisagens e o pôr do sol já valem o passeio.

Na Amazônia

Reconhecida mundialmente pela sua floresta de mais de 5 milhões de km² e a riqueza da fauna e da flora, embaixo d’água não podia ser diferente. Enquanto os jacarés, araras azuis, macacos e ariranhas circulam pelas matas, os pescadores podem encontrar por lá mais de 3 mil espécies de peixes. O mais desejado: o tucunaré-açu, que pode ultrapassar 12 quilos. Na lista ainda estão as trairas, matrinchãs, cachorras, apapás, atuanãs, bicudas e as ferozes piranhas pretas.

A melhor época para pescar na Amazônia é quando as chuvas dão uma brecha e o nível dos rios baixam – entre setembro e fevereiro. Os barcos-hotéis também estão por todos os lados e oferecem pacotes completos de passeios e hospedagem. Há sempre boas alternativas de pousadas como nas regiões de Barcelos e Santa Isabel, conhecidos pontos de referência especialmente para os pescadores do tucunaré.

Rio Tapajós - foto Fernanda Ligabue
Rio Tapajós – foto Fernanda Ligabue

Assim como o tucunaré-açu é o “rei” da parte norte, na direção inversa se encontram protagonistas de peso. As enormes piraíbas e pirararas do Rio Teles Pires que o digam. As águas dos rios Aripuanã, Tapajós e Suia-Miçu, por exemplo, ainda estão repletos de tambaquis, pacus, jatuaranas, trairões e as famosas pirapitingas.

Pesca oceânica

Conhecido pelas batalhas travadas entre o peixe e o pescador, a pesca oceânica é um esporte para quem gosta de se aventurar e estar disposto a passar horas, muitas horas em mar aberto. Geralmente praticada em potentes embarcações, os pescadores vão em busca dos “gigantes” escondidos no oceano. Dois dos pontos mais concorridos para a pesca de peixes de bico é Canavieiras, no litoral sul da Bahia e Vitória.

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Marlin

Na Bahia, o banco Royal Charlotte é considerado o terceiro melhor ponto de marlim do mundo, onde estão o marlim-azul, dourado, marlim-branco e o sailfish. Já capital do Espírito Santo foi reconhecida como a capital mundial do marlin-azul, depois que um exemplar de 636 kg foi capturado em 1992.

Seja onde for, em alto mar os pescadores também estão em busca dos deliciosos atuns, cações e robalos e, principalmente no inverno, aparecem os sargos, as garoupas e as anchovas. Agora, se o mar não está pra peixe, relaxar e curtir um pouco de sombra e água fresca na costa brasileira também não faz mal a ninguém, não é mesmo?

PS: Para saber mais sobre como proceder na pesca amadora acesse o site do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) ou da Diretoria de Costa e Portos.