Pesquisa revela alto nível de dependência dos viajantes em relação aos dispositivos móveis

– Estudo anual, encomendado pela Expedia (NASDAQ: EXPE) e a empresa de viagens Egencia, ouviu mais de 9.600 pessoas em 19 países

– Entre as conclusões está o desejo, de 84% dos viajantes, de acessar qualquer informação enquanto viajam. No Brasil, esse percentual sobe para 88%

– ‘Dependentes confessos’, 30% dos turistas brasileiros afirmam
usar mais o celular durante as férias do que quando estão em casa

São Paulo, 22 de Março de 2016 – A Expedia.com.br, site local de uma das maiores agências com soluções completas de viagens do mundo, e a Egencia, empresa de viagens de negócios também ligada ao grupo Expedia (NASDAQ: EXPE), acabam de anunciar os resultados do “Índice Mobile Expedia/Egencia”, estudo global de comportamento e preferências relacionadas aos dispositivos móveis realizado anualmente pelas empresas. Encomendado pelo Expedia e conduzido pela Northstar, o estudo foi realizado com 9.642 viajantes de 19 países – da América do Norte, América do Sul, Europa e Ásia-Pacífico.  No Brasil, foram entrevistadas 500 pessoas, moradoras de São Paulo e Rio de Janeiro.

Um dos resultados que mais chamou atenção foi a importância do smartphone como “companheiro de viagem”. Avaliando o recorte brasileiro do estudo, 62% dos viajantes consideram o aparelho o único item indispensável na hora de viajar, à frente inclusive da escova de dentes, desodorante e carteira de motorista.

A relevância dos dispositivos móveis, segundo os entrevistados, está relacionada à forma como o aparelho melhora a qualidade e a experiência de viajar – desde o trajeto até os deslocamentos locais. Os que viajam a negócios tendem a usar o celular para permanecerem conectados à rotina profissional. Mas o uso intenso do celular também é muito observado entre os que viajam a lazer – seja para navegarem na internet, tirarem fotos, se manterem conectados com parentes/amigos e/ou manterem as redes sociais ativas.

No Brasil, 75% dos entrevistados consideram o smartphone um importante “companheiro de viagem”. Entre os aplicativos de maior acesso durante as viagens de lazer, os de redes sociais estão no topo da lista, com 63% dos votos; em segundo e terceiro lugar ficam os apps com recursos de geolocalização e os de câmera/vídeo, com 47% e 39% respectivamente. Uma particularidade do brasileiro é o uso frequente de aplicativos de entretenimento nesse tipo de viagem, como games e música. Ao lado dos mexicanos e tailandeses, ele registra um dos índices mais altos do mundo no uso dessas aplicações: 25%, oito pontos acima da média global (17%).

Quando questionados sobre os aplicativos mais importantes nas viagens profissionais, o cenário muda um pouco: 73% dos brasileiros tendem a valorizar mais os aplicativos de e-mail e mensagens. Em seguida vem os aplicativos de geolocalização, com 41% dos votos, e só depois aparecem os de redes sociais, com 27%.

“É interessante observar como o celular está presente em todo o processo da viagem: desde a pesquisa do destino e a reserva até o compartilhamento e captura dos momentos”, afirma Aman Bhutani, presidente do Grupo Expedia. “Um viajante pode usar seu celular para ler e-mails do trabalho e não se desligar do que está acontecendo no escritório, mas ele também acredita que o device é essencial para melhorar a qualidade de suas férias. Como uma das maiores empresas de viagens do mundo, fazemos questão de ouvir constantemente nossos consumidores até para nos dizerem o que não gostam nos seus compartilhamentos móveis para nos adaptarmos e fornecermos o melhor ao que eles procuram”, acrescenta o executivo.

“Os dispositivos móveis podem ser uma exigência para as viagens de negócios, no entanto, essas viagens e a maneira com que nos conectamos estão mudando com frequência. Vários dispositivos e aplicativos permitem que os usuários tenham uma experiência mais integrada, sendo mais produtivos e eficientes. Os viajantes também estão utilizando a conectividade e esses aplicativos para equilibrar trabalho e vida pessoal, controlando o tempo de uso e desligando quando necessário”, disse Rob Greyber, presidente da Egencia.

“Acompanhando uma tendência global, vemos que ano após ano o uso de dispositivos móveis em todas as etapas da viagem cresce” afirma Fernando Botelho, Gerente Sênior de Marketing da EBR.

Viajantes de todo o mundo admitem ser viciados em seus dispositivos móveis, mesmo durante as férias. 84% de todos os viajantes entrevistados gostariam de acessar qualquer informação enquanto viajam. No Brasil, esse percentual é ainda maior, chegando a 88%.

Vale destacar ainda que 61% dos viajantes brasileiros se dizem “perdidos” sem um dispositivo móvel nas férias e que 74% assumem nunca desconectarem totalmente, mesmo em uma viagem de lazer – globalmente, esse percentual está bem abaixo (60%).  Outro ponto curioso é que 30% dos turistas brasileiros afirmam usar mais o dispositivo móvel durante as viagens de férias do que no dia a dia, em casa.

Etiqueta             

O “Índice Mobile Expedia/Egencia 2016” revelou que os viajantes estão em sintonia em relação à “etiqueta” no uso dos dispositivos móveis. Cordialidade e noção de barulho são particularmente importantes, assim como privacidade. Ouvir músicas, jogar e assistir vídeos sem fones de ouvido são atitudes consideradas ofensivas por 65% dos viajantes do Brasil, o que significa um aumento de mais de 20% na comparação com o ano passado. Já as chamadas por alto-falante (“viva voz”) enfurecem 58% das pessoas ouvidas (eram 45% em 2014), enquanto tirar fotos de estranhos soa ofensivo para 52% dos entrevistados, um aumento de 13 pontos percentuais em relação a 2014.

Veja o ranking com os comportamentos consideradas mais ofensivos pelos entrevistados quando o assunto é uso de smartphone em viagem (Brasil):

• Reprodução de músicas / jogos / vídeos sem fones de ouvido: 65% (X 58% média global)
• Falar ao telefone usando o “viva voz”: 58% (X 57% média global)

• Tirar fotos/vídeos de estranhos: 52% (X 48% média global)

• Deixar as notificações com o volume ativo: 51% (X 39% média global)

• Fazer chamadas durante um jantar em um restaurante/café: 34% (X 39% média global)

• Usar apps de relacionamento por geolocalização: 25% (X 13% média global)

• Fotografar o prato com o alimento durante as refeições: 27% (X 22% média global)

Eles não voam sem o celular

O estudo levantou ainda que 60% dos viajantes globais não estariam dispostos a sair de férias sem um dispositivo móvel. No Brasil, essa dependência durante as viagens é ainda maior: sobe para 72% os que não viajariam sem um dispositivo. Ainda: 64% dos brasileiros dormem com o celular na cama durante as férias e 28% leva consigo o tempo inteiro um carregador.

A forte dependência de dispositivos móveis é uma tendência mundial. No entanto, viajantes provenientes da Alemanha, Noruega e Suécia tem se mostrado um pouco menos dependentes em comparação aos demais.

Conectados com o trabalho mesmo quando viajam a lazer

Mais da metade dos viajantes do mundo que se identificaram como empregados checam os e-mails profissionais pelo menos uma vez por dia durante as férias. Dos brasileiros que tem esse costume por exemplo, a maioria (54%) diz que o parceiro de viagem ou cônjuge não se importam. Já 36% admitem que o cônjuge ou parceiro não gostam muito, mas aceitam quando acontece. Um pouco mais que um quarto (26%) dos viajantes brasileiros pagam por Wi-Fi a bordo com o objetivo de se conectar com o trabalho, como por exemplo checar e-mail.  Esse número aumenta entre os viajantes de países asiáticos, o percentual do que pagam Wi-Fi no avião chega a 53% em Hong Kong, 42% na China e 40% na Taiwan.

Sobre o estudo

O Índice Mobile Expedia 2016/Egencia foi encomendado pela Expedia e conduzida online pela Northstar, uma empresa de consultoria global de insights estratégicos. Esta pesquisa foi realizada online em toda a América do Norte, Europa, América do Sul e Ásia-Pacífico. O estudo foi realizado entre 9.642 pessoas que possuem pelo menos um dispositivo móvel em 19 países.

Sobre a Expedia.com.br

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