Expedia Team, em February 12, 2015

Fez, a nova queridinha dos turistas no Marrocos

Fez já foi a capital do Marrocos e, há aproximadamente dez anos, começou a ser mais procurada pelos turistas que, antes, iam ao país exclusivamente para visitar Marrakesh e Casablanca.

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Chegamos à cidade com a recomendação de um camping que tinha um ótimo banho quente e seguimos para lá. Infelizmente, a chuva não deu tréguas e optamos por pegar um bangalô que o camping também disponibiliza. Como chegamos já no final da tarde, aproveitamos para ir ao mercado da cidade (fantástico, vale a visita) e planejar o dia seguinte.

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Em tudo que lemos sobre Fez, a dica comum a todos os textos era: contrate um guia. Mesmo assim, achamos um mapa na internet, marcamos todos os pontos interessantes que encontramos em nossa pesquisa e, por um momento, achamos que daria para fazermos os passeios sozinhos.

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Aproveitamos que a chuva tinha parado, contrariando a previsão do tempo, e achamos melhor aproveitar a cidade. No próprio camping, contratamos o guia, que custou 250 dirhams marroquinos – aproximadamente 25 euros. Na verdade, ele ainda cobrou mais 150 para nos levar e trazer de volta, ou seja, o custo total virou 400 dirhams. Como somos desconfiados, já ficamos com aquela sensação de termos sido enganados antes mesmo de o passeio começar.

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Seguimos com nosso guia até o centro e, para nossa sorte, além de falar inglês muito bem (algo que também não estávamos muito confiantes), ele se mostrou muito gentil e, aos poucos, começamos a gostar dele e do passeio. Paramos no Palácio Real e, inclusive, o atual rei do Marrocos estava na cidade. Por conta da presença tão ilustre, as ruas estavam completamente lotadas de policiais por todos os lados.

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De lá, seguimos para a Medina e, realmente, não dá para ir sem guia. Quer dizer, dá para ir, mas o aproveitamento vai ser muito baixo, até porque você pode até conseguir um mapa, mas são 9 mil pequenas ruas só de pedestres e alguns burros, cujos nomes estão escritos em árabe. O curioso é que você passa por várias pequenas portas em que, talvez, se estivesse sozinho, nunca nem entraria por achar que não seria bem-vindo.

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Foi assim que entramos em uma loja de artesanato em cobre, onde é possível ver como as principais portas do Palácio Real foram feitas. Entramos também em uma loja de couro e, da sua sacada, foi possível ver onde eles tingem o material, algo espetacular que é feito desde a época medieval. Também fomos parar em uma loja de tapetes de cinco andares de vimos uma demonstração de como eles são feitos. Em cada lugar, um dos vendedores da loja vai parar para te mostrar como tudo é fabricado e, óbvio, tentar vender seu produto. Se você não quiser comprar, não se sinta na obrigação, mas, se quiser dar uma gorjeta pela explicação, ela será bem-vinda.

O passeio de meio dia dura três horas e meia, e achamos que é um bom tempo. Há muita coisa legal para ver, mas, em algum momento, o guia vai mostrar coisas que talvez não sejam muito relevantes.

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Vimos uma das portas principais da Medina, chamada de Portão Azul ou, em árabe, Bab Boujloud. De lá, você pode percorrer duas das principais ruas: a Tala’a Kbira e a Tala’a Sghira. Não deixe de passar pela fonte Nejarine e apreciar a arquitetura do museu que leva o mesmo nome. As mesquitas também são lindas e, apesar de não ser permitido o acesso a não muçulmanos, só a vista da entrada vale a pena. A Moulay Idriss foi a que mais nos impressionou.

Apesar de o clima não ter ajudado, achamos que valeu a pena ter ido com o guia e conseguimos sentir que o passeio valeu a pena!