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Roteiro do que ver e fazer em Peniche e arredores
1. Ver a Fortaleza de Peniche | Museu Municipal de Peniche
2. Visitar o Miradouro ao pé da Fortaleza
3. Cais de Embarque para Berlengas
4. Visitar a Ilha das Berlengas
5. Ver a Igreja de São Pedro – Visitar em Peniche
6. Visitar o Museu das Rendas de Bilros de Peniche
7. Ver a Igreja da Misericórdia
8. Java House Pastelaria
9. Visitar o Monumento à Rendilheira
10. Ver o Mercado Municipal de Peniche
11. O que Fazer? Praia da Gâmboa – Costa de Peniche
12. Praia de Peniche de Cima – Praias de Peniche
13. Praia da Cova da Alfarroba
14. Visitar a Península da Papôa
15. Praia do Portinho da Areia do Norte
16. Visitar o Miradouro do Revelim dos Remédios
17. Ver o Miradouro da Cruz dos Remédios
18. Ver o Farol do Cabo do Carvoeiro
19. O que fazer – Gruta da Furninha
20. Praia do Portinho da Areia Sul
21. Onde comer em Peniche? Tasca do Joel
O que fazer a norte de Peniche
22. Praia Baleal Sul
O que fazer e ver para sul de Peniche
33. Praia do Molhe Leste
34. O que fazer? Sportágua
35. Onde Dormir – Mh Peniche
36. Praia dos Supertubos
37.Onde dormir em Peniche? Mh Atlântico
38. Praia da Consolação
39. Praia de São Benardino
40. Praia da Areia Branca (Visitar Lourinhã)
41. Dino Parque Lourinhã
Quando Visitar Peniche?
Como Chegar a Peniche?
Cidades perto de Peniche e no Centro de Portugal:
Roteiro do que ver e fazer em Peniche e arredores
1. Ver a Fortaleza de Peniche | Museu Municipal de Peniche
Visitar Fortaleza de Peniche
Dom Afonso Henriques, primeiro rei de Portugal, nunca conquistou Peniche, porque no seu tempo era uma ilha.
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Com o tempo, juntou-se à costa, tornado-se na península de Peniche. Piratas muçulmanos começaram atacar a população que aqui se ajuntava.
E assim, no século XVI, ergueu-se a Fortaleza de Peniche.
E quanto Portugal perdeu a sua independência, a praça-forte de Peniche viu, pela mão do mar, a chegada dos soldados ingleses da Isabel I de Inglaterra.
Ali, sob o olhar autoritário de Dom António Prior do Crato, do forte de Peniche marcharam em direção a Lisboa, com o objetivo nobre, mas sem frutos, de devolver a independência. Um Portugal livre teria de esperar…
Mais tarde, nos dias sombrios de 1930 a 1974, sob o peso do Estado Novo português, a fortaleza transformou-se em prisão política de segurança máxima.
prisão política de segurança máxima no tempo de saçazar
Lá dentro o museu Nacional Resistência e Liberdade conta a história da repressão fascista da Ditadura Militar e Estado Novo, e ilumina os acontecimentos do 25 de Abril de 1974.
2. Visitar o Miradouro ao pé da Fortaleza
Ver Miradouro ao pé da Fortaleza
Três centenas de passos, mais ou menos, para onde o sol se esconde, um estreito e sinalizado passadiço leva para a beira do precipício que desemboca num miradouro.
Sente-se a brisa que vem do mar e com ela traz os cheiros de sal. O local, sereno, perfeito para a contemplação da costa rochosa.
3. Cais de Embarque para Berlengas
Embarcação Cabo Avelar Pessoa
Perto da Fortaleza de Peniche, está a porta de partida para quem fazer uma viagem às Berlengas da península de Peniche através dos barcos das empresas de turismo.
Se a ilha da Berlenga Grande não é o seu destino, continua a ser um bom lugar para uma caminhada, um passeio, uma pausa.
O molhe é grande, estende-se como um dedo. Tem por perto, casas de banho, restaurantes, ao alcance da mão.
4. Visitar a Ilha das Berlengas
Nas Berlengas ecoam ecos de tempos antigos. Já no ano mil antes de Cristo, era habitado por homens.
Civilizações tão distantes como as fenícias e as romanas sulcaram estas águas, e mais tarde, os navegadores portugueses.
A escarpada Ilha do Arquipélago das Berlengas (Berlenga Grande) encontra-se a 10 km ao largo de Peniche – na maioria das vezes é visível a partir do Cabo Carvoeiro.
Com apenas 2 quilómetros e meio quadrados, encontra-se quase desabitada, mas lar de milhares de aves marinhas. Berlengas é Reserva Mundial da Biosfera.
Praia do Carreiro do Mosteiro
Parque de Campismo da Berlenga
Forte São João de Baptista
Visitar o Forte São João de Baptista
Ao pé do cais de desembarque das Berlengas, descobre uma pequena praia de areia, ridiculamente lotada no verão – a água é fantástica para snorkeling.
Os únicos edifícios na ilha são casinhas acima do porto, o Farol Duque de Bragança e o Forte de São João Baptista do século XVII. Explorar toda a ilha parece ser uma fantástica ideia, mas há pouca sombra, com constantes guinchos de pássaros.
A balsa de Peniche é operada pela Viamar (http://www.viamar-berlenga.com/) e leva cerca de 30 minutos – um pouco mais se o mar estiver agitado. Partem do porto de Peniche de maio até meados de setembro.
Há parque de campismo, pequeno hotel (reservas antecipada é essencial). Há também restaurante. A área de campismo não é exatamente um lugar de luxo, mas com uma localização fantástica.
Outra opção de alojamento, espartano, na ilha é o Forte de São João Baptista: Refúgio rudimentar no forte com quartos para 1 ou 2 pessoas e dormitórios (até seis pessoas).
5. Ver a Igreja de São Pedro – Visitar em Peniche
interior – visitar Peniche
No coração da parte velha de Peniche, eleva-se, com solidez, o maior templo de Peniche do século XVI, enriquecido com motivos barrocos.
Na nave central do templo, a capela-mor, que venera São Pedro, ostenta um retábulo irradia luz. Outra preciosidade é o órgão, fruto do trabalho do italiano Pietro Antonio Boni, do século XVIII.
6. Visitar o Museu das Rendas de Bilros de Peniche
Ver o Museu das Rendas de Bilros de Peniche
Junto à igreja, visite o Museu das Rendas de Bilros de Peniche, onde se exibem, em toda a sua grandiosidade, peças que dificilmente acreditamos serem criadas por mãos humanas. As técnicas remontam ao século XVII.
Nos tempos de antanho, quando os homens lançavam redes e sulcavam os campos, as mulheres, com os seus dedos ágeis, não apenas auxiliavam nesses afazeres.
Com uma habilidade maravilhosa, rendilhavam peças delicadas que traziam alento ao rendimento da família. É uma arte que nos deixa sem palavras. E para tudo isto, a entrada é gratuita.
7. Ver a Igreja da Misericórdia
Interior – Visitar Peniche
No alvorecer do século XVII, nasce a Igreja da Misericórdia, sob a alçada da Santa Casa da Misericórdia de Peniche. Anexada a ela, repousa o antigo hospital da instituição. No interior, desvela-se uma beleza decorativa de rara magnificência.
Os painéis azulejares que adornam as paredes, datados do século XVII, contam histórias silenciosas. E o teto, ornado com caixotões, ilustra cenas da Vida e Paixão de Cristo.
8. Java House Pastelaria
Java House Pastelaria
Próximo, na Praça Jacob Rodrigues Pereira, a Java House Pastelaria convida-nos a um breve repouso. Bolos atraem o olhar, inovadores, como se de uma vitrine de joias se tratasse.
É um exercício de extrema resistência e a variedade desafia: bolos, batidos, tostas, crepes, waffles, enfim, muitas delícias. É o lugar certo para partilhar um café e um doce.
Morada: Praça Jacob Rodrigues Pereira 18, 2520-294 Peniche
Telefone. 916 950 480
9. Visitar o Monumento à Rendilheira
Ver o Monumento à Rendilheira
A um passo de distância, Peniche prestou a devida homenagem às suas rendilheiras numa escultura de mármore exibindo a figura duma mulher em tamanho real, em pleno labor.
As mulheres do campo ainda partilham a arte, embora caminhe lentamente para o olvido.
10. Ver o Mercado Municipal de Peniche
Visitar o Mercado Municipal de Peniche
Num mercado que, aos sábados, revela-se em sua plenitude, encontramos e frutas, legumes, carne, queijos e peixe fresco, expostos em bancas e cestos, sob a égide de vendedores de voz forte.
O edifício, em estado que deixa a desejar, afasta os mais jovens. No entanto, resiste como lugar de paragem obrigatória para quem não se deixa desencorajar pelo seu semblante envelhecido.
11. O que Fazer? Praia da Gâmboa – Costa de Peniche
Visitar a Praia da Gâmboa
A uma escassa distância, a Praia da Gambôa estende-se abrigada por um pontão e pela imponente muralha da Fortaleza de Peniche. Não é muito longa, porém acolhedora.
Ali, bares e restaurantes reclamam por atenção, enquanto a escola de surf desafia-nos a domar as ondas. Se o seu propósito não é dançar sobre as ondas, o vento talvez seja um incómodo.
12. Praia de Peniche de Cima – Praias de Peniche
Visitar a Praia de Peniche de Cima
Sucedendo à Praia da Gambôa, revela-se aos olhos um areal extenso. Aqui, as ondas, mais dóceis, espreguiçam-se na areia fina. A leste, as dunas são acarinhadas por vedações de madeira.
13. Praia da Cova da Alfarroba
Um estacionamento se oferece e, através do passadiço de madeira, chegamos à Praia da Cova da Alfarroba. Há um chuveiro, onde se pode lavar a pele do sal que o mar impõe.
Nas suas margens, pescadores lançam o seu anzol, enquanto os devotos dos desportos náuticos se entregam às ondas. Junto às escadas, um restaurante convida à pausa.
14. Visitar a Península da Papôa
O que fazer – Península da Papôa
Outrora ilhéu, é uma pequena península formada por calcário e brechas vulcânicas, conhecida como Papôa. Aqui começa o itinerário da GR11 Caminho do Atlântico, percurso circular de uns três quilómetros, que nos convida a um passeio pela península.
À medida que o sol se despede, seu reflexo incendeia o mar, mas o vento persistente faz-nos ansiar por um casaco.E quando vento sopra de oeste, este recanto torna-se num excelente observatório de aves marinhas.
15. Praia do Portinho da Areia do Norte
Junto ao ilhéu da Papôa, encontramos a Portinho da Areia do Norte. Calma, de algas dispersas, pouco assolada por turistas. Pode levar o seu amigo de quatro patas a esta estreita faixa de areia.
Neste lugar, foram sepultadas as vítimas do naufrágio da nau San Pedro de Alcântara, pertencente ao Reino de Espanha, no século XVIII. Esta nau de guerra embateu na Papôa.
Na sequência deste triste naufrágio, na Igreja de São Pedro foi erguido um altar em honra de Nossa Senhora das Dores.
16. Visitar o Miradouro do Revelim dos Remédios
ver o Miradouro do Revelim dos Remédios
Ao longo da costa de Peniche, vislumbramos a beleza selvagem do Atlântico, e a estrada costeira proporciona vistas que tocam o coração. São dois quilómetros até surgir o Miradouro do Revelim dos Remédios.